SOLUÇÕES PARA MELHORAR A MOBILIDADE URBANA

Abaixo estão algumas propostas que poderiam auxiliar no combate à “Crise da Mobilidade Urbana”:

Pedestres: O principal nesse tópico é a melhoria das calçadas. É essencial que a postura de atribuir ao proprietário do lote a responsabilidade pela calçada seja alterada, pelo menos no sistema viário principal. O poder público deve assumir esse compromisso, pois o custo de construção de calçadas é de apenas 5% a 10% do de construção do pavimento para circulação de veículos. A ideia é construir redes de caminhada segura, que aumentem o acesso dos pedestres à cidade e ao sistema de transporte coletivo. Bicicletas: O foco é na extensão das ciclovias. Movimentos sociais de grande expressão vêm forçando a ampliação da prioridade nas vias, e muitas cidades já têm uma oferta significativa de faixas preferenciais. Um ponto preocupante é a aparente falta de integração das ações públicas com os usuários de bicicletas. Prioridades vêm sendo introduzidas sem a participação direta dos usuários interessados, fazendo que muitos projetos tenham uso reduzido pelos ciclistas, o que poderá abrir a possibilidade de seu desmanche por pressão de setores contrários a esses projetos. É muito importante dar atenção especial à segurança dos ciclistas, dada sua vulnerabilidade. A circulação entre veículos grandes traz riscos permanentes a eles. Outro ponto importante é o incentivo à ciclofaixa. Aqueles que priorizam as bicicletas para se locomoverem pela cidade, auxiliam no alívio do inchaço no trânsito, além de contribuírem diretamente para a diminuição da emissão de gases poluentes, que se daria caso se optasse por um meio de transporte individual.

Ônibus: É necessário que o sistema tenha uma capacidade maior nas horas de pico – para reduzir o excesso de lotação – e maior regularidade, de forma a ser confiável para os usuários. Isso só pode ser obtido com aumento da oferta de veículos e tratamento preferencial do ônibus nas vias públicas, em todo o território municipal, por meio de técnicas amplamente conhecidas no Brasil. Em segundo caso, é preciso financiar a organização e a operação adequadas do sistema e ampliar o acesso às pessoas de renda baixa e aos trabalhadores informais (que não têm acesso ao vale-transporte). A implantação de Corredores de Ônibus (faixas exclusivas) também ajuda nesse processo. A garantia de melhores condições de tráfego para os ônibus reduzirá seu custo operacional, suavizando as pressões de aumento na tarifa – o custo adicional imposto aos ônibus pelo congestionamento gerado pelo uso excessivo do automóvel pode ser estimado entre 5% e 25%, dependendo do tamanho da cidade e do grau de congestionamento em suas vias. • Uber e Cabify: Esse formato de serviço conseguiu espaço por cobrar valores menores em relação aos táxis. Com a rotina estressante, os riscos de assalto e dificuldade de achar estacionamento, é cada vez mais comum que os indivíduos recorram a tais ferramentas. A nova dinâmica levou os aplicativos de táxi a se adaptarem também para se manterem no mercado. • Outras soluções: Corredores de Veículos Leves Sobre Trilhos (VLT’s); Sistemas metro-ferroviários de alta capacidade; Sistema de Trânsito de Ônibus Rápido (BRT) e o Desenvolvimento de Hidrovias a fim de aproveitar os rios como meio de transporte. VASCONCELLOS, Eduardo A. A Disputa pela Cidade – Transporte. Disponível em: <http://diplomatique.org.br/mobilidade-urbana/> Acesso em: 04 out. 2017.

DINO – Divulgador de Notícias. Desafios e soluções para a mobilidade urbana nas grandes cidades. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/dino/desafios-e-solucoes-para-a-mobilidade-urbana-nas-grandes-cidades,c10a347d6247e5bf8428d8f42811a292qbg7a4bp.html> Acesso em: 04 out. 2017.

CARVALHEIRO, Lívia. Mobilidade Urbana e Meio Ambiente. Disponível em: <https://carvalhelivi.jusbrasil.com.br/artigos/247581164/mobilidade-urbana-e-meio-ambiente> Acesso em: 04 out. 2017.

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